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27 Out

Tradução, Dramaturgia e Encenação: práticas de (re)escritas

Pólo das Artes – edifício do Teatro – sala preta

Tradução, Dramaturgia e Encenação: práticas de (re)escritas

Tradução, Dramaturgia e Encenação: práticas de (re)escritas | 27 de Outubro de 2010 | Local: Pólo das Artes – edifício do Teatro – sala preta

Programa

Sessão 1| Moderador: José Alberto Ferreira (CHAIA)

11h00- 11h30| Joseph Danan (Paris III)| Enjeux d’un temps grammatical. A propos de la dernière pièce d’Ibsen

11h30-12h00| José Maria Vieira Mendes| Escrever. Ler. Ver. Ideias de um escritor emancipado. Sobre O Avarento e Hedda

12h00-12h45| Debate

Sessão 2| Moderadora: Christine Zurbach (CHAIA)

14h30-15h00| Vera San Payo de Lemos| Escolha, tradução, versão, adaptação, reescrita, colagem, encenação. Facetas e mutações do texto no teatro.

15h30| Mesa-redonda| Moderadora: Sebastiana Fadda (CET / DAC)

17h30  Apresentação da obra de Joseph Danan| O que é a Dramaturgia? Edição Licorne/Casa do Sul com apoio do CHAIA, por Christine Zurbach

Participantes:

  • Tânia Filipe e Campos (CHAIA) | Fröken Julie: teatrografias
  • António Conde (CHAIA)| Tradução Dramatúrgica e Ignição de Escritas Dramatúrigicas Autóctones (1990-2010)
  • Marie-Amélie Robilliard (Paris III; CHAIA)| Le répertoire traduit du Teatro da Cornucópia (1969-1979) : une dramaturgie du "détour"
  • Célia Caravela | Universais de tradução: ferramenta metodológica útil ou utopia?
  • Convidada Projecto TETRA: Cármen Cangarato

Notas biográficas

Joseph Danan Joseph Danan é autor dramático e professor no Instituto de Estudos Teatrais (Paris III – Sorbonne Nouvelle). Colabora regularmente como dramaturgista com o encenador Alain Bézu. As suas peças mais recentes estão publicadas nas Edições Actes Sud – Papiers (Paris): De la revolution e, na colecção “Heyoka Jeunesse”, Les aventures d’Auren, le petit serial killer, Jojo, le récediviste e A la poursuite de l’oiseau sommeil [Dodô no rasto do pássaro do sono], com estreia absoluta em Portugal em 2010 por Paulo Calatré (Teatro da Rainha). A peça On ne badine pas avec l’auteur [Com o autor não se brinca] foi encenada em Évora em 2001 por Rosário Gonzaga. É também romancista (Allégeance, Gallimard, collection “L’Infini”), poeta (A poème, L’Instant perpétuel), ensaísta (Le Théâtre de la pensée, Médianes; Qu’est-ce que la dramaturgie?, Actes Sud - Papiers), autor de numerosos artigos sobre as dramaturgias contemporâneas. Colabora regularmente como dramaturgo-drmaturgista com o encenador Alain Bézu, director até 2007 do Théâtre des 2 Rives, Centre Dramatique de Haute-Normandie.

José Maria Vieira Mendes Nasceu em 1976. Escreve e traduz para teatro. Para além da sua colaboração regular com os Artistas Unidos, é membro da companhia Teatro Praga, sedeada em Lisboa. Foram produzidas, entre outras, as suas peças Dois Homens (1998), T1 (2003), Se o Mundo não Fosse Assim (2004), A Minha Mulher (2007), O Avarento ou A Última Festa (2007), Onde Vamos Morar (2008), Aos Peixes (2008), Padam Padam (2009), Paixão Segundo Max (2009) e Ana (2009). Algumas destas peças foram já traduzidas para inglês, francês, italiano, espanhol, polaco, norueguês, eslovaco, turco, sueco e alemão, com produções na Alemanha, Áustria ou Suécia e têm vindo a ser publicadas individualmente na colecção Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos/Livros Cotovia, tendo sido compiladas em 2008 pelos Livros Cotovia no volume Teatro. Traduziu peças de Samuel Beckett, Duncan McLean, Jon Fosse, Harold Pinter, Heiner Müller, Fassbinder, Dea Loher e Bertolt Brecht. Frequentou, em 2000, a International Summer Residency do Royal Court Theatre de Londres. Esteve em Berlim, entre Janeiro e Setembro de 2005, com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi distinguido com o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte 2000 do Instituto Português das Artes do Espectáculo, Prémio ACARTE/Maria Madalena Azeredo Perdigão 2000 da Fundação Calouste Gulbenkian, Prémio Casa da Imprensa de 2005 para a área de Teatro, e Prémio Luso-Brasileiro de Dramaturgia António José da Silva 2006, atribuído pelo Instituto Camões (Portugal) e Funarte – Fundação Nacional de Arte (Brasil), pela peça A Minha Mulher.

VERA SAN PAYO DE LEMOS É licenciada em Estudos Germanísticos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e mestre em Estudos Alemães pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É docente do Departamento de Estudos Germanísticos e investigadora do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras de Lisboa. No teatro, trabalha regularmente desde 1980, na área da tradução e dramaturgia, com o encenador João Lourenço, em espectáculos apresentados no Teatro Aberto, Teatro Nacional de São Carlos e Teatro Nacional D. Maria II. Publicou diversos artigos sobre teatro, sobretudo nos programas dos espectáculos em que colaborou. Participou em encontros, festivais e júris de teatro em Portugal e no estrangeiro. Recebeu um prémio pela tradução das peças As Presidentes e Peso a mais Sem peso Sem forma de Werner Schwab, o Prémio da Crítica 2003 e a Medalha Goethe 2006. Colabora na tradução e coordena a edição em 8 volumes do Teatro de Bertolt Brecht, em publicação pela editora Livros Cotovia.

SEBASTIANA FADDA Formou-se em Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas com especialização em Português na Universidade de Milão em 1991, é Mestre em Literaturas Românicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 2001 e Doutorada em Estudos de Teatro na mesma Universidade em 2007. É investigadora do Centro de Estudos de Teatro da Universidade de Lisboa desde 2001 e tem em curso o quarto ano de pós-doutoramento em Estudos de Teatro nessa mesma instituição. É Professora Auxiliar Convidada do Departamento de Artes Cénicas da Universidade de Évora desde 2009. Pertence à Associação Portuguesa dos Críticos de Teatro e ao Conselho de Redacção da revista Sinais de Cena, de propriedade da APCT em colaboração com o CET. Ocupa-se de questões ligadas à tradução teatral, bem como de dramaturgia portuguesa e italiana, com especial atenção para a contemporaneidade, tendo publicado artigos e ensaios breves em livros colectivos, revistas da especialidade e programas de espectáculos. Entre outras publicações, é autora do ensaio O teatro do absurdo em Portugal (Lisboa, Cosmos, 1998), organizadora e tradutora da antologia Teatro portoghese del XX secolo (Roma, Bulzoni, 2001), colaboradora da Imprensa Nacional-Casa da Moeda para a edição dos livros Teatro (2001) de Augusto Sobral; Teatro reunido (2 volumes, 2007) de Teresa Rita Lopes; Teatro completo (5 volumes, 1997-2010), de Jaime Salazar Sampaio.

Marie-Amélie Robilliard Nasceu em Paris em 1974. Estudou na Ecole Normale Supérieure de Fontenay-Saint-Cloud, é "agregée de lettres modernes". É doutorada em Estudos Teatrais pela Universidade de Paris III - Sorbonne Nouvelle e pela Universidade de Évora (2009). A sua pesquisa teve por objecto a escrita teatral de Mário de Carvalho (Água em Pena de Pato de Mário de Carvalho: um teatro do desencanto, Caminho, 2002) e a noção de repertório teatral aplicada ao caso do Teatro de Cornucópia. É membro do grupo de investigação "Poétique du drame moderne et contemporain" (Paris III-Sorbonne Nouvelle) et do Centro de História de Arte e de Investigação Artística (CHAIA-Universidade de Évora). Desde de 2006, ensina enquanto ATER (Attachée Temporaire d’Enseignement et de Recherche) na Universidade Blaise Pascal (Clermont II). Também é tradutora – quatros romances para a juventude de Alice Vieira (La Joie de Lire, Genève) – sobretudo de peças de teatro : do português para o françês - Figurants de Jacinto Lucas Pires (Les Solitaires Intempestifs) e do françês para o português - Fabrice Melquiot, David Lescot (Artistas Unidos). É coordenadora do comité lusófono da Maison Antoine Vitez (Centro de tradução teatral) desde 2006. Foi conselheira literária do encenador Emmanuel Demarcy-Mota (Comédie de Reims e Théâtre de la Ville) entre 2003 e 2008 para vários espectáculos : Rhinocéros de Ionesco (2004), Marcia Hesse de Melquiot (2005), Homme pour homme de Brecht (2007), Peine d’amour perdue de Shakespeare (2007)... Escreveu para várias revistas de crítica teatral (Théâtres, Les Carnets du Rond-Point...).

ANTÓNIO HENRIQUE CONDE António Henrique Conde, Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Ingleses e Alemães, U. Coimbra), Mestre em Literaturas e Poéticas Comparadas (U. Évora, estudo das traduções portuguesas de Heiner Müller), professor do Ensino Básico, tradutor dramatúrgico para diversos grupos, companhias e Editora Cotovia, trabalha actualmente numa tese de doutoramento (U. Évora) sobre a caracterização das novas dramaturgias portuguesas desde 1990 e respectiva articulação com as anteriores e actuais dinâmicas de importação e reterritorialização dramatúrgicas, através da tradução.

TÂNIA FILIPE E CAMPOS é mestre em Literaturas e Poéticas Comparadas, apresentando dissertação no âmbito dos Estudos de Tradução, mais especificamente sobre a recepção do teatro de August Strindberg em Portugal. Desde então, tem vindo a desenvolver e a publicar diversos estudos sobre esta matéria e também sobre a recepção de Et Dukkehjem de Ibsen em Portugal. Actualmente, é doutoranda da Universidade de Évora centrando a sua investigação no campo dos Estudos Teatrais. O seu estudo incide na recepção da peça Fröken Julie. É membro colaborador do CHAIA e do projecto TETRA da Faculdade de Letras de Lisboa.

CÉLIA CARAVELA Licenciou-se em Letras – Literatura Francesa, Linguística Francesa, Literatura Ibero-Românica – na Universidade de Fribourg (Suíça), tendo elaborado um mémoire de licence que consistiu, essencialmente, numa análise comparativa entre O Primo Basílio de Eça de Queirós e Madame Bovary de Gustave Flaubert. Este estudo levou-a a um melhor conhecimento das relações existentes entre a literatura francesa e a literatura portuguesa, e familiarizou-a com a teoria e modelos de análise desenvolvidos no âmbito da Literatura Comparada, ocasionando, ulteriormente, diversas questões relacionadas com a tradução e a recepção de obras portuguesas em França. As questões levantadas pelo trabalho de licenciatura conduziram-na aos Estudos de Tradução – nomeadamente aos Descriptive Translation Studies (DTS) – no âmbito dos quais realizou a sua tese de doutoramento: Tradução francesa da obra romanesca de José Saramago. O caso dos romances Ensaio sobre a Cegueira (1995), Todos os Nomes (1997) e A Caverna (2000).

 

Entidades: CHAIA / DAC | Evento: Colóquio / Projecto de investigação (CHAIA) | Coordenadora: Christine Zurbach (CHAIA)


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