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Evento completo

21 Out
a
25 Mai

Paisagem e Património

Seminário Interdisciplinar de Investigação

Paisagem e Património

Periodicidade mensal

Sexta-feira, 17h-19h30 (cf. flyer)

Público Alvo: Doutorandos e Mestrandos.

Entrada livre para estudantes da UÉ.

 

Restante público:

10.00 euros/sessão ou 30.00 euros/5 sessões.

 

Os justificativos e/ou certificados de presença, para cada sessão, apenas serão emitidos mediante inscrição prévia até à 4ª feira imediatamente anterior à sessão e assinatura da respectiva folha de presenças.

 

Parceria: Universidade de Sorbonne Nouvelle - Paris 3; Biblioteca de Arte - Fundação Calouste Gulbenkian.

 

Concepção, coordenação, textos: Isabel Lopes Cardoso (CHAIA/UÉ).

Direccção Científica: Aurora Carapinha, Isabel Lopes Cardoso, Rute Sousa Matos (Linha de Investigação em Paisagem e Estética da Paisagem, CHAIA/UÉ); Paulo Simões Rodrigues (Linha de Investigação em História da Arte, CHAIA/UÉ); Ilda Mendes dos Santos (Universidade de Sorbonne-Nouvelle, Paris III).

Bibliografia: Ana Barata (Biblioteca de Arte/Fundação Calouste Gulbenkian).

 

Secretariado: Carmen Cangarato.

 

Há 25 anos, o centro histórico da cidade de Évora foi classificado Património Mundial da Humanidade. Para comemorar esta data importante, o Centro de História da Arte e de Investigação Artística / CHAIA da Universidade de Évora propõe a criação de um Seminário Interdisciplinar de Investigação sobre Paisagem e Património. 2011 é também o ano em que a Universidade de Évora comemora o 30° aniversário da criação da sua licenciatura de arquitectura paisagista. Com a licenciatura criada no mesmo ano (1981) pelo Instituto Superior de Agronomia em Lisboa, este diploma marca o início do ensino autónomo da disciplina em Portugal.

 

O Seminário abre um espaço de reflexão em torno de dois conceitos hoje sobre expostos, devido às importantes implicações económicas que lhes estão associadas. No decurso das décadas de 1970/80, num contexto de profundas transformações económicas e sociais, a noção de património impõe-se junto do grande público. A partir dessa altura, na cultura ocidental, a conservação e a transmissão dos patrimónios materiais e imateriais passa a estar associada às questões da memória e da pertença identitária. Para o historiador francês Pierre Nora, a ruptura definitiva com as antigas tradições rurais e urbanas marca um ponto de viragem na nossa relação com o conceito de património. A perda das marcas identitárias conduz à era do “tudo é património”, que o historiador define como a passagem de um património de estado e nacional (herdado) para um património de tipo social e comunitário (reivindicado). Por outras palavras, o património sai da sua época (idade) histórica para entrar numa época (idade) memorial e as noções de memória e de identidade passam a ser indissociáveis do próprio termo de património.

 

A noção de que “tudo é património”, em torno da qual entretanto se construiu um importante sector da economia baseado no turismo cultural, encontra o seu equivalente na “omnipaisagem” descrita por Michael Jakob. Hoje em dia, o território também está na moda. Abandonado durante cinquenta anos, a paisagem seria reabilitada no decurso da década de 1980, quando se começou a pôr em causa o modelo de crescimento dominante e os seus impactos desastrosos para o ambiente. As iniciativas políticas tomadas pelos diferentes países europeus acabariam por inspirar uma política transnacional e por produzir uma ferramenta comum, a Convenção Europeia da Paisagem, que Portugal ratificou em 2005.

 

Neste Seminário dedicado à polissemia e às variadíssimas representações associadas aos conceitos de Paisagem e de Património debater-se-ão, de maneira aprofundada e numa perspectiva interdisciplinar, os valores estético, emocional e de usos que lhes subjazem bem como os aspectos político, económico, cultural que regem a evolução destes dois conceitos ao longo do tempo.

 


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