Notícia completa
Publicado em 21 / Março / 2013
A ROTA DO AZULEJO NO ALENTEJO

O projeto A ROTA DO AZULEJO NO ALENTEJO tem por objecivo dar a conhecer o Património Azulejar dos séculos XVI a XX, com a finalidade de tornar o passado ativo no presente pela divulgação de uma identidade artística que é também um fator de dinamização cultural, social e económica.
Utilizado com carácter monumental desde o século XVI, o azulejo é mais que um simples revestimento de arquitectura. Expressão de ideias através de imagens, o azulejo é também indicador das dinâmicas sócio-económicas e dos desenvolvimentos tecnológicos que pautaram os ciclos da sua produção ou importação.
A riqueza do património azulejar histórico na Região do Alentejo, com edifícios emblemáticos, relevantes tanto no âmbito regional quanto nacional, permite a estruturação de uma rota que valoriza a fruição de visitantes nacionais e estrangeiros, aumentando o interesse da sua permanência no território.
A informação ao visitante, seja em viagem cultural ou de lazer, é o eixo fundamental do projeto que se estrutura tanto pela edição de roteiros, de monografias e desdobráveis, quanto pela articulação de um portal on-line, facilitando o acesso e a pesquisa.
Com coordenação centralizada no Consórcio científico formado pela Universidade de Évora, o Centro de História da Arte e Investigação Artística (CHAIA), o Laboratório HERCULES - Herança Cultural, Estudo de Salvaguarda e a Direcção Regional de Cultura do Alentejo, a Rota do Azulejo no Alentejo conta com a parceria das dioceses da região, das Câmaras Municipais e de entidades privadas que gerem espaços monumentais.
A formação é outro dos eixos fundamentais do projeto e será dirigida aos agentes culturais que já desenvolvem a sua actividade profissional, seja como vigilantes recepcionistas, seja como guias turísticos e intérpretes. Planeia-se a realização de workshops combinando a formação teórica e as visitas aos monumentos, nas três capitais do Distrito: Évora, Beja e Portalegre.
Prevê-se o lançamento oficial da 1º fase do projeto no terreno a partir de maio com acesso a 12 núcleos situados cronologicamente entre os séculos XVI e finais do século XVIII distribuídos pelas três capitais de Distrito: Évora, Beja e Portalegre.